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Trabalhos do Instituto Arqueológico Alemão no concelho estão em exposição

31 maio 2016

Os 50 anos de trabalho do Instituto Arqueológico Alemão no concelho estão a ser dados a conhecer numa exposição que foi inaugurada no dia 27 de maio no Museu Municipal Leonel Trindade.

Na inauguração desta mostra, que estará patente até junho do próximo ano, estiveram presentes diversas individualidades, sendo de referir a diretora do Instituto Arqueológico Alemão de Madrid, Dirce Marzoli, a representante da embaixada da Alemanha em Portugal, Helena Esteves, o representante dos arqueólogos portugueses (também diretor de Serviços dos Bens Culturais do Algarve), Rui Parreira, para além do curador da exposição e diretor cientifico do Castro do Zambujal, Michael Kunst, que efetuou uma visita guiada à mesma.

De referir que a exposição “Histórias do Zambujal: 50 anos do Instituto Arqueológico Alemão em Torres Vedras” surge na sequência das pesquisas geológicas realizadas por este instituto no Vale do Rio Sizandro. Na mesma “abordam-se as grandes alterações climáticas durante os últimos 10.000 anos, como a subida da temperatura e o aumento do nível médio da água do mar, e a consequente adaptação do homem às novas condições ambientais, culminando em tempos de instabilidade e guerra, de que se destaca o chamado “fenómeno do Vaso Campaniforme” e os primeiros guerreiros a partir do III milénio a.C.”.

A exposição “Histórias do Zambujal: 50 anos do Instituto Arqueológico Alemão em Torres Vedras” divide-se, refira-se, num conjunto de núcleos: do Holocénico (10.000 a.C. até ao presente) no vale do rio Sizandro; da fortificação calcolítica do Zambujal (III milénio a.C.); da evolução do sítio do Zambujal até aos nossos dias; da descoberta do sítio por Leonel Trindade e primeiras pesquisas arqueológicas; das primeiras investigações arqueológicas, sobre a pré-história recente, no Concelho de Torres Vedras (Cova da Moura, Cabeço da Arruda, etc.) e o início da investigação no Zambujal; e das escavações arqueológicas do Instituto Arqueológico Alemão, a partir de 1964 até hoje.

Trabalhos do Instituto Arqueológico Alemão no concelho estão em exposição

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