ARTIGO
26 outubro 2023
O livro São Gonçalo de Lagos a Torres Vedras, com ilustração de José Pedro Sobreiro e texto de Luís Filipe Rodrigues, foi apresentado no passado sábado, 21 de outubro, no Auditório dos Paços do Concelho de Torres Vedras.
A obra, que se assume com uma representação da vida de São Gonçalo, é uma publicação da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras editada pela Câmara Municipal de Torres Vedras, por ocasião das comemorações dos 600 anos da morte de São Gonçalo, assinalados em 2022.
Na sessão de apresentação, estiveram presentes a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino, o membro da Direção da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras, Joaquim Moedas Duarte, o Cardeal Patriarca Emérito de Lisboa, D. Manuel Clemente, e os autores do livro.
“Esta obra constitui um legado das comemorações dos 600 anos da morte de São Gonçalo de Lagos, materializando e reafirmando as suas intenções primordiais e consubstancia um recurso educativo muitíssimo precioso”, referiu a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Joaquim Moedas Duarte recordou os objetivos que há 44 anos norteiam a atuação da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras, sublinhando que esta obra “é o contributo mais recente da nossa associação, através de dois membros da sua Direção, o Luís Filipe Rodrigues e o José Pedro Sobreiro, que resolveram assinalar esta data importantíssima do ponto de vista histórico cultural”.
“O que diferencia as terras umas das outras é a memória que têm e a lembrança que guardam daquilo que as foi fazendo ao longo dos tempos” afirmou D. Manuel Clemente, destacando a importância para a história local deste “relato de uma figura notabilíssima do final da Idade Média”.
Sobre o processo de escrita da obra, Luís Filipe Rodrigues explicou que “pesquisei nas informações fornecidas pela tradição oral e injetei nesse caminho algumas curiosidades servidas pela minha imaginação”.
A ilustração da obra ficou a cargo de José Pedro Sobreiro, que esclareceu que desde início foi definido “que o livro não teria uma separação entre o texto e a imagem, seria concebido com um todo”.
A sessão terminou com um recital de flauta transversal apresentado por Ricardo Meira.