ARTIGO
19 abril 2014
A história de Alice, aquela que ficou conhecida por ser de um tal “País das Maravilhas”, é o tema de um conjunto de exposições inauguradas no dia 16 de abril, em Torres Vedras, no âmbito de uma iniciativa intitulada Alice também mora aqui.
Na Paços – Galeria Municipal está patente a partir desse dia a exposição Um chá para Alice, uma mostra de ilustrações que foi já apresentada no Oxford Story Museum e na Fundação Calouste Gulbenkian (150 anos depois da história "Alice no País das Maravilhas" ter sido escrita por Lewis Carroll) que resultam do trabalho de 20 artistas de várias nacionalidades e que transportam para diferentes episódios daquele livro. Para além desta mostra, que envolve também a VerPraLer, foram ainda inauguradas naquele dia, na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino, outras três exposições subordinadas à mesma temática: Eu sou Alice. Prazer em conhecer Vossa Majestade, da autoria de Teresa Lima e que conta com o apoio da Vista Alegre, em que Alice é “transportada” para um serviço de chá; uma exposição de marionetas da autoria de Olga Neves intitulada Onde estão as Tartes?, inspirada no 11.º capítulo de “Alice no País das Maravilhas”; e Pela Toca do Coelho, elaborada pelo Clube Sénior da Câmara Municipal, em que é recriado o 1.º capítulo deste livro.
Partindo da temática escolhida este ano letivo para o projeto educativo da Fábrica das Histórias – “Água”, depois de “Cooperativismo” e “Viagens” -, este serviço municipal dinamizou no dia 4 de abril, em vários locais de Torres Vedras, uma maratona de leitura intitulada Mar à Tona, que abrangeu desde alunos do 1.º ciclo do ensino básico ao ensino secundário.
No dia 2 de abril, crianças deste primeiro nível de ensino falaram dos seus heróis, na continuação de uma iniciativa principiada no transato ano letivo com o público em geral e a Universidade da Terceira Idade de Torres Vedras intitulada Os meus e os teus heróis.
De referir também, da atividade recente da Fábrica das Históricas – Casa Jaime Umbelino, duas oficinas regulares dinamizadas até há pouco tempo: Recontar a música, destinada igualmente a alunos do 1.º ciclo do ensino básico, uma tentativa de reafirmar que a música clássica pode ser coisa de criança e na qual foi trabalhada “A Truta”, de Schuber; e ainda Anda cá que eu já te canto, com a qual se criou um coro familiar em terno nó de vozes.
No âmbito da formação, o referido projeto municipal tem também levado a cabo um conjunto de iniciativas, sendo de realçar: Dar a Ver, Dar a Ler (onde se deram a conhecer alguns dos mais emblemáticos livros para crianças e jovens, e se identificaram as “marcas” de alguns dos maiores criadores, escritores e ilustradores de literatura infantil); O Laboratório Experimental para Contadores de Histórias; e Estamos aqui para Anim’arte (conjunto de oficinas que se desenrolaram nas áreas da escrita criativa, da criação de guiões cinematográficos, da ilustração e da animação de figuras).
De referir, ainda, da atividade da Fábrica das Historias, As Palavras são como as Cerejas, um conjunto de oficinas dirigidas a técnicos de animação que trabalham com idosos e que visavam motivá-los para que fizessem, no seu trabalho com os utentes, o uso de exercícios da palavra dita e da palavra escrita enquanto instrumentos privilegiados no desenvolvimento pessoal e social e motores da imaginação.
Entre no mundo encantado da Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino…