Uma mulher, um mundo. Uma mulher, um universo. Uma mulher, toda a luz. Uma mulher, o infinito. Uma mulher, um nome, Inana Uruque, todo o amor. Inana, filha do prazer, depara-se com a sua multiplicidade, e na sua consciência, isso provoca-lhe uma estranha sensação de contradição. A batalha dela com o mundo é afinal contra ela própria, não consegue fugir de si nem se encontrar. Ela própria é a causa do seu próprio sofrimento. Não se aguenta e tenta fugir e ao mesmo tempo se encontrar.
Uma peça multidisciplinar que implode o sentido de ser mulher nos tempos de hoje, provocando sinergias com as dimensões mais abstratas de o ser. Coreografado para três performers, parte-se de gestos do quotidiano para os desconstruir em dança. A relação destas três performers encontra-se e desencontra-se referindo-se à multiplicidade de se ser. As diferentes performers não representam diferentes personagens, mas sim estas diferentes dimensões da multiplicidade feminina.
Direção artística, ideia, textos originais, desenho de som e composição, cenografia, imagem e design: Jorge Reis
Coreografia: Gonçalo Lobato e Jorge Reis
Performers: Catarina Clode Casqueiro, Clémence Peytoureau e Marta Almeida
Novos média: Rudolfo Quintas
Produção e Desenho de luz: Clémence Peytoureau
Imagem: Jorge Reis
Gestão de projeto e comunicação cultural: Daniela Ambrósio
Coprodução: Câmara Municipal de Torres Vedras, Teatro-Cine de Torres Vedras, EMERGE e PERFORMACT
Crédito fotográfico: Jakob Owens
O projeto integra o plano de atividades da EMERGE - Associação Cultural, estrutura financiada pela República Portuguesa/Ministério da Cultura - Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Torres Vedras.